E lá se foi a lenda Hugh Hefner, um dos maiores revisteiros de todos os tempos. Para mim, que construí boa parte da minha carreira à frente de revistas e sempre fui apaixonado pelo papel, o sujeito de robe e chapéu de marinheiro sempre foi uma referência. Hefner acreditou em sua visão e fez história. E seu legado vai muito além da “Playboy”.
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Nos anos 60, por exemplo, o editor deu espaço aos líderes do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. Além disso, as páginas da Playboy foram o primeiro fórum de discussão da revolução sexual, quebrando tabus históricos e chacoalhando os caretas ao redor do mundo.
Hefner também fez história ao publicar ensaios fotográficos com modelos negras. O primeiro deles, com a playmate Jennifer Jackson, data de março de 1965 (foto abaixo).
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Outro marco importantíssimo foi a primeira capa dedicada a uma negra (abaixo), em outubro de 1971.
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Para se ter uma ideia do pioneirismo de Hefner, a “Vogue” norte-americana só estampou uma negra em sua capa em agosto de 1974.
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Descanse em paz, Hef. E obrigado por tudo.